segunda-feira, 29 de maio de 2017

13 Reasons Why: Uma visão poética sobre o suicidio!

Quase todas as pessoas que passaram pelo Ensino Médio já sofreram algum tipo de Bullyng, fomos ridicularizados de alguma forma, alguns de nós conseguem superar isso e seguir em frente de forma positiva, outros, no entanto não tem a mesma sorte, sofrem muito perdendo completamente o controle e achando muitas vezes como alternativa o suicídio, a produção original da Netflix trouxe esse tema em pauta que já havia levantado muita discussão por conta do jogo Baleia Azul, mas porque a série trouxe tanta polêmica?







A história é sobre Hannah Baker (Katherine Langfort) uma típica estudante de colegial que comete suicídio por motivos que quase ninguém sabe, mas para esclarecê-los deixa algumas fitas gravadas revelando os 13 motivos que a levaram a cometer o ato, cada uma delas envolvendo pessoas da escola, o melhor amigo da garota Clay Jensen (Dylan Minnette) ao ouvir as gravações decidi ir mais a fundo descobrindo os culpados por todo esse sofrimento de forma a fazer justiça.





Fez um sucesso gigantesco principalmente entre o público jovem e também foi muito bem recebida pela crítica, foi uma adaptação do livro de Jay Asher que tinha como uma primeira ideia ser transformado em um filme estrelado por Selena Gomez, porém acabou sendo adaptado para a televisão por Brian Yorkey , o roteiro não linear mostra os fatos após a morte da protagonista e também o que ocorreu antes de forma simultânea e vai se tornando mais dramático em cada episódio.







A interpretação e a química entre os dois personagens principais causou uma identificação com o público, além deles outros atores se destacaram como Chrisitan Navarro como Tony Padilla, Kate Walsh a eterna Addison de Greys Anatomy também fez um ótimo papel como a mãe de Hannah, entre outros. Outro destaque é a trilha sonora com Only You de Selena Gomez, The Night We Meet de Lord Huron, Bored de Billie Eilish, e diversas canções melancólicas.





 Apesar de algumas pessoas afirmarem que a série induz ao suicídio não acho que isso de fato aconteça, é simplesmente uma representação do que realmente acontece com diversos adolescentes e de que forma conscientizar as pessoas desse problema sem mostra-lo de forma chocante?  Nenhum produto cultural tem o poder de influenciar ninguém sem que o espectador assim permita, extraímos o que queremos da arte e nem sempre é algo bom.








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segunda-feira, 15 de maio de 2017

O garoto do futuro: ser lobisomem não é tão ruim assim!

O que você faria se acordasse de repente e descobrisse que a sua vida já não é mais a mesma? Que o seu corpo e a sua mente mudaram de forma a ficar repleto de pelos, e com um apetite um pouco incomum. Michael J Fox o astro de De Volta para o futuro viveu essa drama neste filme dos anos 80, quando descobriu ser um lobo devido a sua genética , algo de família que ele terá que aprender a conviver de alguma forma.






Scott é um adolescente comum que participa do time de basquete da escola, é apaixonado por uma garota chamada Pamela que namora um valentão chamado Mick Maccalister. Tudo parece desmoronar até que ele se transforma um dia em lobisomem e a escola toda acaba descobrindo o seu segredo, no entanto ao invés de sofrer bullyng ele acaba sendo ovacionado por todos e se tornando um ídolo do esporte.






A triha sonora é marcada por musicas nostálgicas da época como Surin In the USA da banda Beach Boys, Win in the end e Shooting for the Moon e Big Bad Wolf. O titulo Garoto do Futuro tem esse nome devido ao filme ter sido lançado depois de De Volta para o futuro, foi dirigido por Rod Daniel e assinado de roteiro por Matthew Weisman de Comando para matar e Jeph Loeb .






Apesar de ser um clichê faturou 33 milhões de bilheteria somente nos Estados Unidos , a série de TV de 2011 Teen Wolf foi  inspirada no filme , no entanto a série é mais fantasiosa com tom de suspense enquanto o filme segue mais a linha de comédia , apesar de ser um clichê o longa tem seus pontos positivos como por exemplo o fato de o garoto passar a ser idolatrado pela escola ao se tornar um lobo nos faz pensar o quanto ser diferente pode mudar a vida de alguém.





 Fazendo assim uma sátira escrachada e fantasiosa aos filmes do gênero , e é claro que a interpretação de Micahel é ótima, no entanto o clássico de Volta para o futuro se tornou muito mais famoso ofuscando outros papéis que ele possa ter feito.



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segunda-feira, 1 de maio de 2017

Mary Poppins: Um musical educativo!

Um ano antes de Julie Andrews interpretar Maria em A Noviça Rebelde, um papel que marcaria para sempre sua carreira ela já havia feito outra personagem de enorme sucesso em 1964 com Mary Poppins, filme fantasioso e divertido com grandes lições de moral e mensagens didáticas transmitidas especialmente ao público infantil, com a promessa de encantar qualquer um que entrasse no cinema, a babá que voava em um guarda chuva se tornou inesquecível em mais um clássico da Disney.








Na década de 1910 em Londres o senhor e a senhora Banks são uma família tradicional que tenta controlar seus filhos de forma a torna-los sérios e produtivos como o Pai, no entanto com a chegada de Mary Poppins uma babá magica que canta, dança e os leva para lugares inusitados tudo muda completamente e fica mais alegre, Bert também é um protagonista importante e amigo de Mary que toca instrumentos e se mete em aventuras com as crianças.





Existem várias outras participações de personagens imaginários como o guarda Jones e o almirante. Com a direção de Robert Stevenson que deu um brilho de animação ao longa que em alguns momentos tem cenas de desenho ao estilo Disney, o roteiro é baseado no livro de mesmo nome escrito por P.L.Travers , entre as músicas que tornam tudo mais alegre  podemos citar, Um Pouco de Açucar, Passo o dia tão feliz com mary, simples assim e muitas outras , a interpretação de Dick Van Dyke é ótima.







O roteiro é marcado por cenários completamente em formato de animação como lagos e animais que se misturam com a realidade no filme, algo que me chama bem a atenção na história é o fato de me lembrar muito do clássico Peter Pan por também se passar em Londres e mostrar uma família conservadora como era comum naquela época, a Disney resolveu chamar Julie Andrews como protagonista após ver a apresentação dela na peça Camelot da Brodway.






O longa metragem teve 11 indicações ao Oscar e ganhou 5 sendo a mais premiada até aquela época, no ano seguinte a atriz protagonizou A Noviça Rebelde que se tornaria um dos filmes mais aclamados de todos os tempos por crítica e público sendo dois sucessos seguidos. Dick Van Dyke também fez outro papel de sucesso alguns anos depois em O Calhambeque Mágico com o mesmo ritmo de musical infantil, com a mensagem de encantar qualquer um que entrasse no cinema, Mary Poppins nos ensinou o enorme prazer de sonhar.