sexta-feira, 30 de agosto de 2019

O sexto sentido: Uma visão aterrorizante sobre a morte!


Você têm medo de morrer? A verdade, é que a maioria de nós têm, pois a morte causa muitas dúvidas como para onde eu vou? Será que eu vou voltar a ver aqueles quem eu amo? O filme O sexto sentido aborda a morte como sendo sombria e conflitante, como se estivéssemos sendo observados durante o tempo todo, e aí é que está a sua grande sacada, nós passamos a nos interessas pelos personagens, especialmente pelo garotinho e nos sentir apavorados junto com ele, pelos fantasmas que o assombram.
 

Resumo: Malcolm Crowe (Bruce Willis) é um psicólogo que trata de crianças com distúrbios e problemas psicológicos, quando ele conhece Cole Sear (Haley Joel Osment) um garoto misterioso e triste, que conta a Malcolm o seu segredo de ver pessoas mortas em toda parte e em todos os lugares. A partir daí, o homem ajuda o menino a lidar com o seu dom da melhor forma possível, buscando ajudar o máximo esses fantasmas a descobrirem seus assuntos inacabados para poderem descansar em paz.



Uma mistura de suspense, terror e drama, podemos dizer que é uma grande produção executada perfeitamente nos mínimos detalhes, dirigido e roteirizado por M. Night Shyamalan, podemos dizer que lembra muito os filmes do Hitchcock. Os personagens vividos por Bruce Willis e Haley Joel Osmente são muito bem construídos, a sua química e desenvoltura faz com que nós nos apeguemos a eles, aos poucos tudo vai ficando mais sombrio e também com um toque emocionante, ao refletirmos sobre aqueles que já se foram.




Outro ponto importante é a fotografia, é como se nós estivéssemos observando a vida daquele garoto e todo o sofrimento que o ronda, em cada enquadramento, em cada cena, acompanhamos o quanto são humanos os personagens e o quanto cada um de nós temos frustrações e problemas com o passado. A trilha sonora também é sombria e intensa, assim como o filme, os cenários silenciosos e até mesmo góticos em alguns momentos, permitem a nós compreendermos a mensagem de reflexão do filme.




Podemos dizer que é um verdadeiro clássico, o final é surpreendente e considerado um dos melhores desfechos já vistos no cinema, além da frase marcante que entrou para a história “eu vejo pessoas mortas”. A mensagem que fica, é de no fim devemos deixar aqueles que já se foram em paz, apesar da saudade, da dificuldade que temos de aceitar a dor da perda, precisamos entender que eles cumpriram a sua missão, porém é óbvio as suas lembranças ficarão para sempre!







quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Cinema clássico: Comédias anos 80!


Para mim considerada uma década de ouro do cinema, onde grandes roteiros surpreendentes foram produzidos, foi também a época onde comédias familiares se destacaram. Na inocência e nas situações estilo pastelão, elas divertiram e até hoje divertem muito diversas gerações, vamos relembrar algumas delas no post:







Férias Frustradas (1983): Quem nunca passou por situações engraçadas em uma viagem de família? Neste clássico, Clark, sua mulher e filhos decidem viajar durante o verão para visitar um dos parques mais divertidos do momento, mas para chegar até lá eles enfrentam diversos problemas, parentes indesejados e tudo parece dar errado, mas é justamente isso que nos faz dar gargalhadas no filme.



Apertem os cintos – o piloto sumiu (1980): Nesta sátira divertida aos filmes com desastres aéreos, um avião repleto de passageiros malucos entra em risco. Após todos comerem peixe e passarem mal, inclusive o piloto, eles precisam de alguém para comandar o avião ou ele vai cair, cada detalhe da comédia é pensado e bem executado para causar boas risadas.





Um dia a casa cai (1986): Tom Hanks e Shelley Long são um casal que só deseja ter a casa dos sonhos, porém acabam comprando uma  caindo aos pedaços e precisam reformá-la. A diversão consiste em ver que quanto mais tempo demora, mais a casa parece estar se destruindo e as trapalhadas que eles vivem durante a reforma é o ponto principal.





Antes só do que mal acompanhado (1987): Mais uma comédia que consiste em rir da desgraça alheia, Steve Martin é um publicitário que  tentar voltar de avião para passar o dia de ação de graças com a família. Porém uma série de confusões começa a acontecer no caminho e ele precisa aguentar ao seu lado um vendedor chato e inconveniente, juntos os dois protagonizam uma dupla oposta e extremamente divertida.




Loucademia de polícia (1984): A equipe de policiais mais divertida do cinema, ao invés de salvar o dia eles passam o tempo todo causando as maiores confusões, cada um com sua característica em especial. Um elenco que conta com Bubba Smith, Michael Winslow e Marion Ramsey vivendo as mais divertidas trapalhadas, um prato cheio para toda a família!






No próximo posto, continue relembrando as comédias que marcaram os anos 80!



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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Como se fosse a primeira vez: Um romance além do tempo!

Quase sempre em comédias românticas, grandes histórias sobre o amor incondicional entre homem e mulher são contadas, com mocinhos ou mocinhas que tentam fazer de tudo para ficarem juntos e superarem todas as dificuldades, como em Titanic ou Diário de uma paixão. No caso desse filme porém, a proposta é diferente, ele nos traz uma reflexão sobre o tempo, o amor e até onde iríamos por ele, um roteiro engraçado, emocionante e perfeito para quem curte comédias românticas.




Resumo: Henry Roth (Adam Sandler) é um veterinário mulherengo que se apaixona por Lucy Whitmore (Drew Barrymore) ao conhecê-la em um café na cidade. No entanto, ele percebe que no dia seguinte a garota não se lembra mais dele , devido a um grave acidente que ela sofreu, sua memória dura apenas um dia, a partir daí Henry todos os dias se propõe a faze-la se apaixonar novamente por ele de uma forma diferente, com a esperança de que em algum momento ela se lembre de quem ele é.



Dirigido por Peter Segal, que produziu outras comédias como  corre que a polícia vem aí e Golpe baixo, o filme têm como principal destaque a química entre Drew Barrymore e Adam Sandler que também trabalharam juntos em Afinado no amor e Juntos e misturados. Um roteiro simples, que no início nos passa a ideia de ser uma comédia romântica comum, mas que ao longo do filme vai passando um tom mais emocional, conforme vamos descobrindo sobre a doença de Lucy e torcendo para que eles fiquem juntos.






Além do casal principal, também fazem parte do elenco Rob Schneider, Lusia Strus como o núcleo de comédia, além dos personagens vividos por Blake Clark e Sean Astin como os familiares de Lucy. A forma como todos a amam e tentam ajuda-la a lidar com a sua doença é um dos pontos mais bonitos do filme. O clima paradisíaco onde  foi gravado, contribui para  o tom romântico e divertido da narrativa.



Outro destaque é a trilha sonora, que conta com canções como Wouldn´t It Be Nice dos Beach Boys, Another Day de Paul McCartney, Is This Love de Bob Marley e outras canções românticas clássicas. Podemos dizer que o filme nos traz a reflexão sobre o amor e como é importante que vivamos a cada dia como se fosse o último, do quanto é fundamental valorizarmos as pessoas que estão do nosso lado, todo relacionamento é difícil mas é preciso que saibamos conquistar aqueles que amamos todos os dias.


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