“As vezes você só precisa dizer dane-se e aproveitar um
pouco” , Tom Cruise ainda em ascensão neste clássico começou a mostrar todo o
talento e versatilidade que possuía ao interpretar um típico adolescente dos
anos 80 neurótico por notas e pelo sonho de entrar em uma renomada faculdade ,
no entanto existe dentro dele uma personalidade reprimida , coisas que quer
muito fazer mas que não pode por medo
quase sempre do que os outros irão pensar.
O roteiro que se trata de uma mistura inteligente de comédia,
drama e sexo se passa em Chicago quando o jovem Joel vive a sombra de uma
família conservadora , mas quando seus pais viajam e ele fica sozinho em casa
começa a tomar algumas atitudes primeiramente influenciado por seus amigos ,
como dançar só de cueca na sala e transar com uma garota de programa , mas
quando ela não quer mais sair da casa dele as coisas começam a se complicar.
O diretor Paul Brickman já tem em seu histórico o costume de
escrever filmes não convencionais como The
Bad News Bears in Breaking Training e Jonathan
Demme´s , em 1999 escreveu outro grande sucesso Crime Verdadeiro um drama sobre tribunais , no entanto este filme é ainda a sua estreia na cinema como
diretor e o grande marco de sua carreira. Já Tom Cruise se torna pela primeira
vez símbolo sexual com esse filme e começa a ganhar notoriedade em seu primeiro
papel como protagonista apesar d e já ter feito antes Amor sem Fim e Vidas sem rumo , ambos também clássicos adolescentes porém
com personagens secundários.
Podemos destacar ainda há atuação de Rebbeca de Mornay como a
sensual prostitua Ana que protagoniza algumas cenas quentes para a época, porém
já comuns em filmes juvenis, como o momento em que ela e Joel transam em
diversas partes da casa dele e também o sexo no metrô ao som da música In the
Air Tonight de Phil Collins, outras músicas marcantes também fazem parte da
trilha sonora como Every Breath You Take de The Police e Old Time Rockn´Roll de
Bob Seger.
Afinal de
contas sair um pouco dos trilhos e fazer algumas coisas erradas de vez em
quando é tão ruim assim? Até que ponto vale a pena aproveitar nossa vida ao
máximo mesmo que isso nos traga algumas consequências? A verdade é que mesmo
tendo medo do perigo não há como negar, o errado as vezes pode ser bom demais !
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