segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O príncipe do Central Park: Uma jornada de autodescoberta!

Existe um momento na nossa vida em que percebemos que não somos mais crianças, temos que aprender a enfrentar o mundo por conta própria por mais que doa, no entanto isso não é fácil, é preciso ser forte e se apoiar naquelas pessoas que mais gostam de nós, esse filme emocionante de 2000 fala justamente disso, de lutar pela vida escrevendo nossa própria história através do personagem principal, um garoto que não tem família e vive sofrendo abusos de sua mentora, até que  foge da casa indo morar no Central Park.






Resumo: JJ (Frankie Nasso) é um menino que não vê sua mãe desde que era criança, ele morou a vida inteira com cuidadoras e a última roubava seu dinheiro e batia nele, sendo assim ele foge de casa com seu único bem um pertence deixado por ela e um teclado que ele toca chamando a atenção das pessoas no Central Park, lá ele faz aliados, entre eles Rebeca (Kathleen Turner) uma mulher muito solitária que esconde um triste segredo, ela trata JJ como seu filho e fará de tudo para ajuda-lo a encontrar sua verdadeira mãe, e o guardião do parque (Harvey Keitel), um homem que protege o garoto em troca de mantimentos, o Guardião nomeia JJ o Príncipe do Central Park, mas ele terá que enfrentar ainda a fúria de Easy (Mtume Gant) um marginal que o vive perseguindo.




O roteiro possui cenas emocionantes, aos poucos nós nos apegamos ao personagem e ao seu dia a dia nas ruas e a sua motivação, são retratados a vida de muitas crianças e jovens que passam por essa realidade, e muitos acabam por escolher a violência, isso pode ser visto no filme pelo personagem Easy, um delinquente que foi antes de tudo uma criança de rua, mas que devido aos maus tratos acabou adentrando cada vez mais ao mundo do crime, não poderia haver melhor cenário para o filme como o maior parque de Nova York que passa a imagem de um lugar inspirador, porém violento que se transformará no próprio lar do protagonista.



Destaque também para a belíssima atuação de Kathleen Turner que mais uma vez mostrou a sua versatilidade após papeis de sucesso em Tudo por uma esmeralda, a guerra dos roses e mamãe é de morte, agora como a bondosa mulher que acolhe JJ em sua casa e se apega muito a ele que reluta um pouco no início devido às más experiências que teve em seu passado, o filme não possui uma gama enorme de músicas como trilha sonora, porém o seu tema é um solo de piano tocado por JJ em um dos momentos tocantes do filme e o meu preferido, em que o garoto toca para Rebeca uma música que o filho dela gostava.




Trata-se de um filme muito especial para mim, não é uma grande produção de Hollywood, mas não há como negar que se trata de um longa raro e difícil de ser encontrado inclusive na internet devido ao seu baixo orçamento, porém ainda assim retrata uma vida que poucos conhecem , a de quem não tem com quem contar!    



                           Veja Também:




                            Karatê Kid 









0 comentários:

Postar um comentário