segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Cinema Clássico: O clube da luta!



É possível analisar muita coisa em relação a esse filme, a começar pela forma como a nossa sociedade funciona, o capitalismo, o consumismo imposto pela mídia, através de dois personagens, ambos com personalidades diferentes. Enquanto um deles é extremamente infeliz e enfadonha durante a sua vida e em suas conquistas, o outro é o oposto, vive cada dia do jeito que bem entende, buscando a adrenalina e a imprudência em todos os seus limites, uma história incrível e bem executada.




Resumo: O protagonista ( Edward Norton) é um homem de classe média que vive apenas em função de seu trabalho, sofrendo de insônia e solidão ele passa a acompanhar um grupo de apoio, até que ele conhece Tyler Durden ( Brad Pitt) um homem com uma filosofia de vida peculiar, que o convida para viver em sua casa e fazer parte do clube da luta, uma sociedade na qual todos seguem um líder, vivem lutando entre si e questionando entre si o estilo de vida da classe média.




Uma produção de 1999 de David Fincher, que aos poucos foi alcançando um status de Filme Cult, acredito que aborda principalmente o quanto nossa sociedade é doente, através do personagem principal que é um homem totalmente destruído pelo sistema, que vive a base de remédios, até que ele encontra em Brad Pitt, um ícone, aquilo que ele sempre quis ser, mas talvez não tenha tido coragem ou estivesse amedrontado demais e preso as suas angústias, e aí é que se encontra o grande triunfo do filme.




Outro papel importante no filme é o de Helem Bonham Carter, outra mulher solitária que faz parte da vida do narrador, podemos dizer que tudo no filme é bem construído, a temática sombria, as cenas tensas como o momento em que Tyler queima a própria mão, a paixão do personagem e a sua busca pelo perigo. O diretor conseguiu criar diversos sentidos e ao mesmo tempo representar muitas das fraquezas e mazelas que se encontram em nossa sociedade.




Um filme realmente diferente, um roteiro que nos faz viajar e ao mesmo tempo nos confunde em alguns momentos, para mim foi preciso assistir mais de uma vez para poder entender realmente a sua mensagem e tudo aquilo que ela representa. O final é realmente um dos mais surpreendentes da história do cinema,  nos deixando a reflexão sobre como nossas inseguranças e descontentamentos podem resultar nossos problemas interiores e também de como o sistema pode destruir ou enlouquecer a vida de alguém e no final a primeira regra do Clube da Luta é não falar do clube da luta.



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