segunda-feira, 9 de março de 2020

Por lugares incríveis: O romance sensível da Netflix!


Existem momentos na vida em que as pessoas se sentem solitárias, que é difícil encontrar quem nos compreenda, principalmente na adolescência, quando se é diferente e se busca encontrar a sua própria personalidade, o cinema soube explorar esse tema muito bem, em filmes como a culpa é das estrelas de John Green ou em as vantagens de ser invisível de Stephen Chbosky, em por lugares incríveis não é diferente. Repleto de clichês relacionados a essas outras produções adolescentes, o que há de novo são apenas alguns detalhes.





         CONTÉM SPOILERS



Resumo: Baseado no livro de Jennifer Niven, o enredo é sobre Violet Markey (Elle Fanning) uma jovem solitária e muito fechada, que sofre pela perda da irmã em um acidente. Quando ela sobe em uma ponte, com o intuito de se matar, acaba conhecendo Theodore Fitch (Justice Smith) um garoto da escola, com quem nunca havia conversado antes, logo os dois passam a se conhecer melhor e a compartilharem experiências juntos,  dando um novo sentido à vida de Violet.


Pontos positivos: O medo da solidão, o luto, a depressão, entre outros temas são bem aprofundados aqui e isso fica bem claro também na estética da produção, calma, silenciosa, delicada, com exceção de algumas cenas de descontração, o principal foco do filme são os dois personagens principais, o resto do elenco é praticamente secundário. Enquanto Violet é uma garota sentimental que aos poucos vai se abrindo para o mundo, Finch é o contrário, divertido, é o típico garoto problema que esconde muitas emoções dentro de si, me lembrou muito de Augustos Waters de A culpa é das estrelas.





Pontos negativos: Achei que a personalidade agressiva de Finch no passado, poderia ter sido melhor construída, explicando as motivações que o levaram a ter o apelido de aberração, podendo trazer também uma reflexão mais aprofundada sobre o bullying nesta questão. Apesar da relação entre os dois também ter química, a produção também se perde do meio para o final, trazendo um roteiro bem arrastado em alguns momentos, assim como a morte de Finch também decepciona mais uma vez, por não deixar bem claro as motivações que o levaram até esse desfecho.



A direção de Brett Halley, consegue compreender bem esse universo dramático, através dos lugares bonitos por onde eles passeiam, os bons momentos que vivem juntos, tudo bem complementado pela trilha sonora, destaque para as canções como  Where Do You Go?  de Claire George feat, Pumpin Blood de Nonono, November de Babeheaven ,Too Young To Burn  de Sonny & The Sunsets, entre outras músicas marcantes. Acredito que é uma boa produção por trazer a tona assuntos que ainda são tabus para os jovens, porém acaba se perdendo ao longo da história.




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