quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Tempos Modernos: A visão crítica da revolução industrial

Charles Chaplin é considerado o precursor do cinema mudo, sem falas nenhumas durante todo o enredo ele conseguia ainda assim tornar as histórias atraentes, engraçadas e é claro sempre com alguma realidade mascarada em meio toda aquela comédia, no caso desse longa metragem a figura do trabalhador tentando sobreviver ao mundo moderno foi muito bem retratada:




O personagem principal “O Vagabundo” vai trabalhar numa fábrica onde se vê obrigado a lidar com máquinas rápidas que ele não consegue lidar ficando cada vez mais estressado, fugindo de lá é preso por ser confundido com um comunista e passa a se meter em várias confusões a partir dali, depois o homem conhece uma menina recentemente órfã e consegue fazer amizade com ela. Os dois vão morar em uma nova casa e passam a levar a vida em uma cafeteria.





Teve grande impacto na época por demonstrar um funcionário tentando compreender a tecnologia e os maus tratos da época, porém há também pontos negativos segundo alguns especialistas que afirmam que faz apologia ao comunismo ou que também representa uma visão futurista já que alguns aparelhos que são mostrados ainda não haviam sido criados.


De qualquer jeito o romance entre o casal principal se tornou um dos mais fofos e queridos, claro que a interpretação de Chaplin foi memorável como sempre, dirigido por ele mesmo foi mais um para o seu histórico seguindo a mesma linha de “Luzes da Cidade e O grande Ditador”, o final do filme é surpreendente.





Claro que em meio a tantos efeitos especiais chega a ser até difícil para nós assistirmos um filme desse estilo, mas mesmo assim vale a pena já que se não fosse por eles não teríamos o cinema tão grandioso o quanto é hoje.




0 comentários:

Postar um comentário