Charles Chaplin é considerado o precursor do cinema mudo, sem
falas nenhumas durante todo o enredo ele conseguia ainda assim tornar as
histórias atraentes, engraçadas e é claro sempre com alguma realidade mascarada
em meio toda aquela comédia, no caso desse longa metragem a figura do
trabalhador tentando sobreviver ao mundo moderno foi muito bem retratada:
O personagem principal “O Vagabundo” vai trabalhar numa
fábrica onde se vê obrigado a lidar com máquinas rápidas que ele não consegue
lidar ficando cada vez mais estressado, fugindo de lá é preso por ser
confundido com um comunista e passa a se meter em várias confusões a partir
dali, depois o homem conhece uma menina recentemente órfã e consegue fazer
amizade com ela. Os dois vão morar em uma nova casa e passam a levar a vida em
uma cafeteria.
Teve grande impacto na época por demonstrar um funcionário
tentando compreender a tecnologia e os maus tratos da época, porém há também
pontos negativos segundo alguns especialistas que afirmam que faz apologia ao
comunismo ou que também representa uma visão futurista já que alguns aparelhos
que são mostrados ainda não haviam sido criados.
De qualquer jeito o romance entre o casal principal se tornou
um dos mais fofos e queridos, claro que a interpretação de Chaplin foi
memorável como sempre, dirigido por ele mesmo foi mais um para o seu histórico
seguindo a mesma linha de “Luzes da Cidade e O grande Ditador”, o final do
filme é surpreendente.
Claro que em meio a tantos efeitos especiais chega a ser até
difícil para nós assistirmos um filme desse estilo, mas mesmo assim vale a pena
já que se não fosse por eles não teríamos o cinema tão grandioso o quanto é
hoje.
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