sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Verão de 42: As descobertas da juventude!


Hoje em dia o sexo é algo presente no comportamento dos jovens, tudo a nossa volta nos remete a isso, é impossível que ninguém nunca tenha ouvido falar sobre assunto já que é algo muito enfatizado em nossa sociedade, mas houve uma época em que a falta de informação dava certo ar de aventuras para os adolescentes, era um mistério que eles descobriam juntos, no entanto esse filme polêmico de 1971 retrata essa fase de transição com um agravante, o romance de uma mulher mais velha entre um garoto.







Resumo: Hermie (Gary Grimes)  é um garoto que está passando as férias na praia com os amigos, todos estão preocupados em conseguir a sua primeira vez, mas ele acaba por se apaixonar por Dorothy (Jennifer O´neil), uma mulher bonita mais madura que tem sofrido muito depois que o marido partiu para a guerra, assim um acaba encontrado no outro um ombro amigo que acabará se tornando mais do que isso, além disso, outras situações vividas pelos rapazes são mostradas no filme.






O roteiro do filme vai mostrando como a relação dos dois vai crescendo a medida que Hermie vai crescendo e se tornando mais maduro apesar de tudo se passar em apenas um verão, a direção também é primorosa de Robert Mulligan, aqui consegue adquirir um tom de drama e nostalgia que combina perfeitamente com a paisagem calma e marcante aonde o filme se passa.







Há ainda a trilha sonora instrumental de Michael Legrand tocada principalmente no início e no final do filme, ocorre no clímax uma cena polemica de sexo entre os dois logo após a personagem descobrir que seu marido havia falecido, o que deu muito que falar, logo depois daquilo a mulher vai embora da cidade deixando uma carta ao garoto explicando que tudo foi um equívoco em um momento de fraqueza.








Podemos destacar a interpretação dos dois protagonistas já que o garoto em especial foge da linha de protagonistas bonitos e carismáticos como é comum em filmes adolescentes, por isso mesmo ainda podemos considera-lo como um filme quase independente, pois não se trata de uma grande produção e sim de algo simples, pois trata principalmente sobre essa transição, como sempre é comum vindo de Mulligan onde segue a mesma linha de o sol é para todos em tom de reflexão.








Não se trata de um filme sobre pedofilia, mas sim de uma época confusa onde um jovem ainda não controla muito bem seus sentimentos, a mulher por outro lado não tinha a intenção de fazer algo contra o menino, mas também passava por um momento difícil da vida e, portanto se apegou a ele, ““ A vida é feita de pequenas idas e vindas... e para cada coisa que levamos, há outra coisa que deixamos para trás.”



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                                       Lolita 









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