Chegou a pouco tempo nos palcos Brasileiros o novo a noviça
rebelde, com a participação de alguns atores já conhecidos e consagrados e até
mudanças na trilha sonora o espetáculo é ideal para ver com a família e se
divertir muito, apesar de aparentar ser infantil consegue ter momentos de drama
e suspense e até mesmo um contexto de Nazismo muito presente nos anos 40 onde a
história é contada, não faltam mensagens de amor e de esperança:
Resumo: Maria é uma freira que não nasceu para viver no
convento, insatisfeitas com suas músicas e seu jeito leve e divertido que não
se encaixa nos padrões do local as irmãs resolvem envia-la com governanta dos
filhos do Capitão Von Trapp que é viúvo e os educa de forma extremamente
rígida, porém com a chegada da moça tudo muda e uma união volta a fazer parte
da família, mas quando Maria percebe estar se apaixonando pelo homem precisa
decidir entre sua vocação com Deus ou a possibilidade de ter uma família.
O grande destaque do musical é a sua trilha sonora que têm
por trás os compositores Rodgers e Hammerstein responsáveis por grande sucessos
da Broadway entre os anos 40 e 50, tendo sucessos como Oklahoma e South Pacific,
quem trouxe a história ao Brasil foram Charles Moller e Claudio Botelho que
também fizeram grandes adaptações em palcos Brasileiros como Os Saltimbancos
trapalhões e o despertar da primavera, a dupla já produz esse tipo de conteúdo
a mais de 20 anos.
Apesar da forma diferente e original com que o espetáculo é tratado com um perfeito design de som não há como negarmos
que as músicas clássicas ainda são a grande atração, canções como The sound of
music e Climb every Mountain ainda conseguem agradar e encher os olhos do
público, grandes nomes consagrados ainda fazem parte do elenco, Malu Rodrigues
dá um toque mais independente a Maria, a atriz já tinha experiência no musical
pois havia interpretado Liesl em 2008, Larissa Manoela que faz a moça por outro
lado fez o papel da pequena Gretel, outros atores se destacam como Gabriel
Braga Nunes fazendo o Capitão Von Trapp e Marcelo Serrado como o divertido tio
Max.
Ainda temos como destaque o belíssimo figurino dos atores de
Simon Wells representando bem o estilo de uma família aristocrática dos anos
40, algo que eu tinha um certo receio quando fui assistir era se o contexto de
Nazismo seria bem abordado tanto quanto acontece no filme, mas no final a
crítica a repressão se torna ainda mais pesada estampando inclusive uma
bandeira da suástica no festival de música que os Von Trapp participam, e o
final vem como uma mensagem de esperança em meio ao caos.
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