quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Cloverfield: O medo do desconhecido!


Filmes sobre monstros já são um clichê do cinema, o medo daquilo que não podemos ver ou sentir sempre foi um triunfo utilizado em diversos filmes de terror, podemos dizer que Cloverfield também segue esse estilo, e com uma pegada realista, intensa, em estilo documentário, podendo ser facilmente comparado à bruxa de Blair, REC, atividade paranormal, entre outros, focando no desespero dos personagens é possível acompanharmos a sua luta contra uma terrível ameaça.




Resumo: O filme se passa na cidade de Manhattan em Nova York, e é gravado por uma câmera amadora, contando a história de cinco amigos em uma festa de despedida de solteiro para um deles, ao mesmo tempo explosões começam a afetar toda a cidade, deixando todos eles em completo desespero, a partir daí um monstro gigante aparece e a noite se torna uma verdadeira corrida contra o tempo para que cada um consiga salvar sua vida.





O filme, assim como a bruxa de Blair teve uma grande campanha de marketing durante seu lançamento, um misterioso trailer que fez com que ficássimos curiosos   para saber como seria o monstro, produzido por JJ Abrams que já havia trabalhado em séries de sobrevivência como Lost e com direção de Matt Reves, o filme tem como destaque a câmera dentro da narrativa, focando em cada aspecto, em cada enquadramento, dando esse ar de realidade e nos focando cada vez mais em cada susto, em cada momento de tensão.






A atuação dos personagens também nos prende muito, acompanhamos o desespero, a fuga deles, entre os principais momentos do filmes estão: Os insetos gigantes, um dos adolescentes escorrendo sangue dos olhos, além disso não há como destacar as incríveis cenas finais da narrativa na fuga do avião que  é atacado pelo monstro, tudo pensado para parecer uma tragédia de verdade, ao mesmo tempo que o roteiro é aterrorizante, também possui elementos de ficção científica de filmes de catástrofes.






O design da criatura foi pensado também para parecer o mais verossímil possível, o objetivo não era produzir grandes efeitos de computação, mais criar um monstro mais próximo da realidade, que pudesse realmente aparecer em uma cidade, uma criatura que fosse desesperada e amedrontasse a população. Podemos dizer que o filme foi uma inovação para o cinema em um momento onde estava no auge diretores criarem filmes com uma pegada mais visceral, se trata de um roteiro inteligente e concreto, dando continuidade em The Cloverfield- Paradox.


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                     A bruxa de blair






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