O novo filme em live action da Netflix se trata de uma
refilmagem da animação mogli da Disney,
fugindo do estilo contos de fadas, a versão é completamente sombria e
apesar de ainda possuir uma pegada infantil consegue surpreender em alguns
momentos, se tornando impressionante tanto para adultos como para crianças.
Entre os temas que são presentes na narrativa estão à discriminação e a importância
de aceitar quem realmente somos.
Resumo: Quando bebê Mogli (Rohan Chand) é achado na selva
pela pantera Bagheera (Christian Bale) que o leva para fazer parte de uma alcateia
de lobos, todos o aceitam muito bem a não ser o tigre Shere Kan ((Benedict Cumberbach) que jura
derramar seu sangue um dia. Muitos anos se passam, o garoto cresce e se vê
obrigado a confrontar os próprios medos para provar sua força, tendo como
amizade o urso Baloo (Andy Serkis) ele tenta a cada dia se tornar um lobo,
porém sem sucesso precisa conhecer suas raízes humanas.
O diretor Andy Serkis que já interpretou diversos personagens
de filmes através em live action, como Star Wars e Senhor dos Anéis, além de se
destacar como o personagem Baloo também dirige o filme. A versão possui cenas
de luta, guerra entre os animais e uma disputa de poder. O personagem de Mogli
também é mais maduro comparado ao do desenho, vivendo a pressão de ser um
garoto e um lobo ao mesmo tempo, ele se mostra frustrado e vingativo em alguns
momentos.
Algo que complementa bem o filme são os personagens e
elementos criados em computação gráfica, os personagens são tão reais que
chegam a nos impressionar e serem muito semelhantes a animais da
selva. O roteiro do filme é realmente muito parecido com o desenho original de
1967, porém alguns pontos foram adaptados : como por exemplo a relação de mogli
com os humanos e o passado de Baghera, além das cenas emocionantes relacionadas
a Mogli e a alcateia.
Os personagens também são muito bem construídos, além do
protagonista é preciso destacar o tigre Shere Kan terrível e cruel em diversas
cenas e a cobra Kaa misteriosa e ao mesmo tempo repleta de segundas intenções,
os vilões são o ponto forte da narrativa. A mensagem a ser transmitida é
justamente a de descobrir quem somos, encontrar nossas raízes em algum momento é necessário. E por fim todos somos especiais de alguma forma
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Excelente resenha! Adorei o filme, ainda mais porque tem meu ator favorito, o Benedict Cumberbatch. Eu estou ansiosa para ver o filme do Brexit, ainda mais por que conta com benedict cumberbatch filmes e programas de tv que sempre atua tão bem e nos faz querer ver tudo em que ele participa. Parece ser um filme que supera todas expectativas, com certeza, somente por ver o trailer. Mal posso esperar a estreia nno mes que vem.
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