segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Platoon: Um retrato fiel a guerra do Vietnã!


Filmes de guerra geralmente costumam se destacar no cinema, eles nos remetem a períodos históricos importantes e como o sofrimento e a agonia de pessoas que viveram nessa época podem nos ensinar. No caso de Platoon acredito que se trate da representação do nacionalismo enraizado naqueles soldados, até que ponto as pessoas podem chegar pela honra de seu País, os desdobramentos e o desespero vivido pelos personagens é o ápice do filme.




Resumo: A narração é mostrada pela ótica do soldado Chris Taylor (Charlie Sheen) durante o ano de 1967, ele e outros veteranos são enviados ao Vietnã do Sul. Aguentando todo tipo de indignidade, os homens se tornam verdadeiros caçadores, enfrentando armadilhas, emboscadas, tempestades, mortes e tiroteios. Obrigados a confrontar os seus próprios limites de sobrevivência, Taylor relata de forma dramática o sofrimento que viveu nessa época.




O diretor e roteirista Oliver Stone, escreveu o script do filme baseado em suas próprias vivências pessoais, relatando o tempo em que passou na guerra do Vietnã. De alguma forma alguns de seus filmes possuem algumas semelhanças: outras produções como Wall Street – poder e cobiça e assassinos por natureza, também tem personagens humanizados, porém com desvios de caráter.





 A direção busca nas expressões dos personagens refletir a desmotivação, o terror psicológico presente em cenas como a da invasão ao vilarejo, com poucas sequencias de ação a história busca explorar muito mais a fundo as mazelas e tristezas daqueles homens que não sabem bem por que estão ali.





 Percebemos que os personagens de Platoon não têm culpa do que fazem, pois foram obrigados aquilo pelo estado, mesmo invadindo vilarejos, matando e chegando quase a estuprar garotas, é possível criarmos uma certa empatia com eles, por sua relação com a família e o companheirismo uns para com os outros. O destaque de atuação do filme é Charlie Sheen, em seu primeiro grande personagem como ator, o personagem tem uma motivação diferente dos outros, ele realmente quis ir para a guerra.




Outro ponto importante é a trilha sonora do filme, destaque para o instrumental Adagio for Strings de Samuel Barber uma música melancólica e triste combinando perfeitamente com o clima do filme, o elenco passou por um treinamento militar intensivo nas Filipinas, com efeitos especiais envolvendo tiros e explosões, além da limitação da quantidade de água e comida, os atores comentaram que foi algo importante para a realização do filme. Ganhando alguns óscars se trata de uma referência com relação a filmes de guerra,  seguido de apocalipse Now e o resgate do soldado Ryan.







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