segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Sintonia: Um retrato cruel das periferias!


A série que estreiou na Netflix a pouco tempo idealizada pelo canal do YouTube KondZilla , já conseguiu prender e atrair um público bem fiel, por retratar o estilo de vida e a violência nas periferias Brasileiras de uma forma bem realista, como a cultura do Funk que atrai milhões de jovens, o luxo , a ostentação e a sensualidade buscada por eles. Mas também por outro lado, o preconceito que ainda existe e é muito presente em relação ao seu estilo de vida.




Criada por Guilherme Quintella e Felipe Braga, a história é sobre a amizade de três jovens da periferia: Rita, Doni e Nando, que apesar de serem muito diferentes uns dos outros, tem o mesmo objetivo de seguirem os seus sonhos em meio as dificuldades da vida, enfrentando os desafios do mundo do crime pelo qual convivem todos os dias. Um ponto positivo é que o roteiro desmistifica por exemplo a imagem de jovens problemáticos, os personagens apesar de terem problemas, são pessoas boas uns com os outros e também com as suas famílias.




A narrativa, porém ao mesmo tempo em que acabou com alguns estereótipos , reforçou outros na minha opinião: Como  o uso de gírias e palavrões na linguagem e na fala dos personagens o tempo todo ,o que me trouxe um pouco de incômodo. E a exaltação da sensualidade, como as roupas curtas usadas pelas meninas nos Bailes Funks, entre outras questões.




Apesar de alguns defeitos, como produção Nacional a série realmente é incrível, se destacando por esse paralelo que faz entre temas tão distintos: Como o Funk, a religião, o tráfico de drogas, assuntos tão presentes na cultura e na sociedade Brasileira, por isso me chamou a atenção. E os atores principais apesar de estreiantes interpretaram ótimos papéis, que nos trazem uma empatia e uma identificação aos jovens que representam essa cultura nos dias atuais!





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