Todos nós morremos um dia, disso não há nenhuma dúvida, mas
esse pudéssemos voltar de alguma forma? A nova série original da Netflix trata
justamente disso, um mundo fictício extremamente semelhante à Blade Runner com
direito a carros voadores, luzes de neom sendo esse o principal ponto positivo
da série, a sua fotografia e direção de arte que são incríveis, não há como
negar que se tratando de tecnologia se abusa e muito desses recursos, mas não
fala somente disso mas de uma reflexão entre ciência e religião.
Resumo: Daqui 350 anos futuramente viveremos em um mundo
totalmente diferente do que conhecemos, atrás da cabeça de cada pessoa existem
pilhas de armazenamento , e os corpos delas se tornam descartáveis, até que
Takeshi Covacs um terrorista acorda depois de anos com a opção de ir para
cadeia ou resolver um crime envolvendo um homem poderoso que foi assassinado
misteriosamente , ainda temos a policial Kristin Ortega que acabará se
envolvendo com o homem de alguma forma , a mãe da garota é religiosa e não
aceita muito bem o fato de mortos voltarem a vida.
Foi baseada no livro de Richard Morgan autor de livros de
ficção e fantasia, a criação foi de Laeta Kalogrids, roteirista de filmes de
sucesso como: A ilha do medo, Avatar, o exterminador do futuro, todos
famosos por terem fotografias perfeitas, aqui não é diferente, os atores
principais interpretados por Joel Kinnaman já conhecido pelo sucesso de
Robocop, e Martha Higareda sendo seu primeiro papel marcante como a mulher
brava e durona.
A linguagem da série e os diálogos extremamente complexos são
mais um ponto positivo da sua megaprodução, entre alguns dos principais
cenários são o próprio céu onde a alta sociedade vive bem parecido com o que estamos
acostumados a ouvir semelhante a um paraíso, as simulações holográficas, e as
próprias ruas e o cenário da cidade grande com muitas luzes de neom, e claro
não faltam cenas de ação extremamente eletrizantes.
A trilha sonora ainda é mais um destaque, com músicas que
representam essa cultura Cyberpunk como The End de Daughter , More Human than
Human de Sune Rose Wagner e The Kill de Future Starts Slow , para que gosta de
filmes e séries com essa temática é um prato cheio , no entanto não é um
conteúdo fácil de assistir mas perfeito nos detalhes , nos faz repensar sobre
nosso conhecimento de vida e morte e na possibilidade da ciência e tecnologia
chegarem a esse ponto.
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