segunda-feira, 8 de abril de 2019

Dumbo: Um toque a mais a história do elefante voador!


A refilmagem do clássico de 1941 trouxe novos elementos e reflexões à história, a escolha do diretor Tim Burton me gerou um pouco de dúvida devido ao seu estilo peculiar em filmes como Edward mãos de tesoura e os fantasmas se divertem se realmente seria uma boa opção por ser um filme tão infantil. Mas no final das contas foi um grande acerto, conseguindo mais uma vez utilizar do que é estranho, para causar um certo impacto emocional.




Resumo: Se passando em 1910, nos EUA, acompanhamos a trajetória de Holt Farrier (Colin Farrell) um ex artista de circo que ao retornar da primeira guerra mundial, precisa cuidar de seus dois filhos e de uma elefanta prestes a dar  a luz. Quando o filhote nasce, um grande alvoroço se instala no local devido ao tamanho de suas orelhas, mas tudo muda quando as crianças descobrem que Dumbo possui a habilidade de voar e ele se torna a atração principal.




O principal diferencial da narrativa em relação a original, é que os personagens coadjuvantes de alguma forma servem de apoio no início, para que Dumbo consiga um destaque maior na história a partir da metade do filme. Não tem grandes interpretações, mas existem duas que se destacam: A de Colin Farell no papel principal e Danny DeVito que apesar de ser um pouco caricato, faz um belo personagem como o ganancioso dono do circo que tenta tirar algum proveito de tudo.






Tim Burton traz um tom dramático ao enredo, sem deixar que a sua pegada infantil se perca, trazendo ao espectador a magia do circo e suas atrações, nos fazendo pensar também sobre o egoísmo e a ambição do ser humano em querer se aproveitar daquilo que é incomum e diferente. Seguindo a linha de Live actions da Disney como Mogli – o menino lobo e Alice no país das maravilhas, consegue utilizar daquilo que é essencial do clássico, porém adaptando-o para os dias atuais.





A trilha sonora poderia ter contribuído para a construção da estética de fantasia, mas também foi um dos pontos que deixaram a desejar, não existem músicas que complementem a narrativa a não ser Baby Mine interpretada por Aracade Fire, canção retirada da versão original. O bullyng e a intolerância sofrida por Dumbo, é mais presente também do que na animação de 41,  o final do filme é diferenciado e nos deixa uma mensagem de que é possível ser livre de nossos medos e preconceitos.






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