Um dos filmes mais bem produzidos sobre as últimas horas de
vida de Jesus Cristo, retrata com muito realismo o sofrimento e a dor vivida por
ele naquele momento, com direção de Mel Gibson que deu uma interpretação mais
voltada ao Catolicismo. Recebeu muitas críticas na época em que foi lançado com
relação à violência extrema, o objetivo principal é mostrar como o sacrifício
de Jesus foi importante para a salvação e redenção de todos.
Resumo: Inspirado no Evangelho e também em alguns escritos da
Beata Anna Catarina Emmerich, Se passa nas últimas 12 horas de Jesus Cristo, o
filme mostra desde a agonia no Getsêmani, o sofrimento da Virgem Maria e a
crucificação representada de forma bem explícita. Outros momentos que se
destacam são as lembranças da vida dele como criança, o sermão da montanha, com
os apóstolos e também a última ceia com a instituição da Eucaristia.
O filme é impecável com relação à construção da Jerusalém da
época, os figurinos, cenários são muito realistas e nos permitem entender como
tudo ocorreu, a violência nesse caso faz parte da premissa do filme e não chega
em nenhum momento a atrapalha-lo mas permite que possamos entender até onde a
maldade humana pode chegar. Mostrando exatamente como foi à crucificação e não
poupando o público em nenhum momento ou tornando as cenas mais leves.
James Caviezel que interpretou Jesus Cristo reflete a serenidade
muito presente no papel, através dos olhares, dos gestos , mas também no
desespero que qualquer pessoa sentiria estando naquela situação. Outra
atriz que se destaca é Maria Morgenstern como a Virgem Maria,
diferentemente de outros filmes bíblicos ela têm um destaque maior acompanhando
todo o sofrimento de Jesus, sentindo na alma aquilo que ele vivia na pele, o
seu amor materno é o traço principal da personagem.
Curiosamente, grande parte do elenco era formado por pessoas
Católicas, incluindo o diretor, uma boa reconstrução e diversos estudos foram
feitos para que os fatos pudessem ser os mais concretos e reais possíveis,
algumas polêmicas foram criadas com
relação a representação dos Judeus como totalmente culpados pela morte de
Jesus.
Porém, questões a parte temos que admitir que se trata de uma
das melhores produções religiosas já feitas até hoje e fundamental para
entendermos que a páscoa, não é só chocolate, mas sim um momento para
refletirmos sobre o verdadeiro sacrifício feito por nós.
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