segunda-feira, 15 de abril de 2019

Canções que marcaram a Ditadura Militar - parte 2!


Continuamos relembrando, grandes letras e composições que foram feitas como resistência, ao período de tortura e repressão que ocorreu no Brasil:





Cálice – Chico Buarque e Milton Nascimento: A letra repleta de metáforas faz uma alusão à expressão “Pai, afasta de mim esse cálice” falada por Jesus Cristo na Cruz para expressar o sofrimento e a dor sem igual vivida na época. Uma forma também de despistar a censura tendo a ambiguidade com cale-se representando a repressão, muita censurada nos anos 70, fala sobre torturas, violências, desigualdades sociais e mortes ocorridas naquele período.





O bêbado e a equilibrista – Elis Regina: A canção de grande sucesso  inicialmente era uma homenagem ao artista Charles Chaplin, porém com um tom Brasileiro carnavalesco como era o Brasil daquele momento, utiliza várias metáforas criticando  o regime militar. Citando inclusive nomes de esposas de presos políticos e outros revolucionários exilados ou mortos.





È proibido proibir – Caetano Veloso: Após o efeito estrondoso causado por Alegria, alegria, Caetano lançou mais uma de suas composições, misturando Rock e poesia naturalista para causar duras críticas aos anos de chumbo. Enfatizando e repetindo sempre a expressão é proibido proibir, falando sobre a revolta, os movimentos Hippies e a alienação da juventude.






Que as crianças cantem livres – Taiguara: Talvez o artista que mais foi perseguido na Ditadura, com mais de 68 canções censuradas. No caso dessa que é uma das mais conhecidas, ele fala sobre o simples desejo de uma infância sonhadora onde não existe violência, e pessoas podem ter ideias e coloca-las em prática sem amarras.





Roda Viva – Chico Buarque: Uma das músicas Brasileiras mais elogiadas e de grande sucesso que também se tornou uma peça de teatro que foi invadida e depredada durante sua apresentação. Retrata a Roda da vida, onde todos desejam mandar no seu destino e viver sua vida do jeito que mais sonham, porém tudo muda e a roda nunca para, somos sempre impedidos de alguma forma, porém aqueles que querem ver a mudança devem se unir e nadar contra a corrente.




Um período para sempre marcado infelizmente em nossa memória, porém é importante lembrá-lo, e entender os erros que nos levaram a isso, principalmente para não cometê-los novamente!





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